Living Abroad

The moment when my penny dropped…

🇺🇸 I left Brazil to come to the US on February 13th, 2011, a Sunday night. It was my first international flight. The plane was huge and kind of empty and, as the night went on and all passengers gradually fell asleep in their seats, I found an empty three-seat-row in the back, in which I made a bed to my lengthy 5’2” self and passed out. I woke up in John F. Kennedy airport in NY – keep in mind that I’m skipping the entire breakfast service and the “Fasten your seat belts, make sure your seat back and folding trays are in their full upright position” prior to landing commands. Once my group and I got off of the plane – and that felt like forever! – we went quickly through immigration and were welcomed into the USA.

But it wasn’t when the immigration officer, who admitted me, friendly said, “Welcome to America” that I realized that I was here; nor was when I walked outside with my Au pair group to catch the shuttle to the training school, and learned that Brazilian sweatshirts are not made for NY winter – the temperature in February has highs of  40F, if you’re lucky, making you cold everywhere, including parts of your body that you would never consider – that I realized I was here; Even looking at all the dirty ice hills on the curb and the leftover snow on the trees and house roofs didn’t make my penny drop, although I had never seen snow before.

Everything was new, different, cool, foreign, but not exactly American. Then, on our way to St. John’s University in Long Island, my shuttle stopped at a traffic light. On its right side stood a yellow school bus, just like in the movies, and on its left side, there was a guy drinking a Dunkin coffee and eating a donut. And this, folks, was the precise moment that I realized I had been welcomed to the United States of America!

 

🇧🇷 Menina, viajei! em Morando fora: o momento em que minha ficha caiu…

Eu sai do Brasil para vir aos Estados Unidos dia 13 de fevereiro de 2011, um domingo à noite. Foi meu primeiro voô internacional. O avião era enorme e estava um pouco vazio e, conforme a noite foi passando e todos os passageiros foram caindo no sono em seus assentos, eu encontrei uma fileira no fundo do avião com três assentos vazios, a qual eu transformei numa cama para meu extenso corpo de um metro e meio, e “capotei.” Acordei no aeroporto John F. Kennedy em Nova Iorque – lembre-se que eu estou pulando todo o serviço de bordo de café da manhã e todas as ordens de “Afivelem seus cintos de segurança, coloquem a poltrona na posição vertical, e travem sua mesinha” dadas pelos comissários de bordo antes de pousos e decolagens. Assim que meu grupo e eu saímos do avião – o que pareceu levar um século! – passamos rapidamente pela imigração e fomos recebidas nos EUA.

Mas não foi quando o oficial de imigração que me admitiu e me disse amigavelmente “Bem-vinda à América!” que eu percebi que estava aqui; Também não foi quando eu sai do aeroporto com meu grupo de aupairs para pegar o ônibus para a escola de treinamento, e aprendi que moletom do Brasil não foi feito para invernos Nova Iorquinos – a temperatura em fevereiro tem altas de 4℃, se você tiver sorte, fazendo você sentir frio em todos os lugares, inclusive em partes do seu corpo que você nem imagina que seria possível;  Nem mesmo ver todo o gelo sujo amontoado na calçada e o resto de neve nas árvores e nos telhados não fez minha a ficha cair, muito embora eu nunca tivesse visto neve antes.

Tudo era novo, diferente, legal, estranho, mas não exatamente Americano. Até que então, no nosso caminho à universidade de St. John’s em Long Island, meu ônibus parou em um semáforo. Do nosso lado direito parou um daqueles ônibus escolares amarelo, igualzinho ao dos filmes, e do lado esquerdo parou um carro, com um cara tomando um café do Dunkin e comendo um donut. E foi bem aí, pessoal, nesse exato momento, que eu percebi que eu estava nos Estados Unidos da América!

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